Ciro Gomes costuma sair em defesa de Marina Silva com frequência.
Segundo o gênio da raça, Marina foi vítima de uma campanha insidiosa de fake news em 2014 por parte do PT.
O sujeito apontado como chefe dessa operação de destruição de reputação é o marqueteiro João Santana.
Santana, veja só, foi contratado pelo PDT por um salário de R$ 250 mil para fazer Ciro Gomes finalmente ocupar o lugar que merece como imperador do universo.
Marina, com razão, ficou magoada com o “aliado”. Marina, afinal, acreditava que a proteção que Ciro lhe oferecia era sincera e não mais uma maneira de bater no PT e no “lulopetismo” (fale isso com sotaque).
Segundo ela, Santana “representa a antítese do debate, é a política vista como um produto a ser vendido a qualquer custo e sem limite ético”.
“Digo isso com conhecimento de causa por ter sido vítima desse tipo de estratégia em 2014, em ataques do PT, produzidos e operacionalizados por Santana. Portanto, jamais cometeria a incoerência de aceitar trabalhar com ele”.
Marina atribui sua derrota naquela eleição especialmente a um vídeo do horário eleitoral petista sobre sua proposta de promover a independência do Banco Central.
A consequência era a retirada de comida da mesa de trabalhadores.
“Não tenho como responder por Ciro nem pelo PDT. Apenas eles podem falar por suas escolhas e seus motivos. Quanto a mim, desde 2014 venho repetindo que uma campanha política tem que ser baseada no debate aprofundado de programas para o Brasil. O marketing jamais deveria se sobrepor a isso”, diz Marina.
“Permaneço na minha posição sobre a natureza de uma campanha política. Ou mudamos o foco ou continuaremos a ser engolidos pelo reinado das fake news e do vale-tudo”.
Esse é Ciro Gomes.