A CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) saiu em defesa do projeto de lei 1904, o “PL do aborto”, nesta sexta (14). O texto prevê a aplicação de pena de homicídio simples a mulheres que realizam o procedimento após a 22ª semana de gestação.
“A Igreja Católica neste momento considera importante a aprovação do PL 1904/2024, mas continua no aguardo da tramitação de outros projetos de lei que garantam todos os direitos do nascituro e da gestante”, afirmou a entidade em nota.
Para a confederação, o debate sobre o tema deve considerar a “defesa e proteção da vida em todas as suas etapas, da concepção à morte natural”. A CNBB ainda defendeu o teto para a realização do aborto, de 22 semanas, e alegou que “a partir dessa idade gestacional, realizado o parto, muitos bebês sobrevivem”.
“Diante da escolha entre a vida e a morte, escolhamos a vida, a da mulher e a do bebê!”, prossegue a nota, assinada pela presidência da CNBB.
O caráter de urgência do texto foi aprovado na última quarta (12) e a proposta deve ser votada em breve na Câmara dos Deputados. O ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais) afirmou que o governo Lula vai lutar para que o projeto “não seja votado” e sinalizou que o presidente deve vetá-lo.
O texto gerou protestos nas ruas nesta quinta (13) e uma enquete popular no site da Câmara mostrou que 87% da população não concorda com o projeto.
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