O cantor Liam Payne, que morreu na última quarta (16) após cair do hotel CasaSur, em Buenos Aires, na Argentina, tinha cocaína, crack e outras drogas no organismo. Policiais forenses relataram que o exame toxicológico revelou o uso de diversos entorpecentes.

Segundo o site americano TMZ, além de crack, o cantor havia usado uma versão argentina de metanfetamina e “cocaína rosa”, um coquetel de drogas sintéticas, antes de morrer. Policiais ainda encontraram uma garrafa de whiksy e medicamentos como clonazepam (para tratamento de epilepsia, ansiedade e síndrome do pânico) em seu quarto.

O quarto onde o artista estava hospedado ainda tinha restos de papel alumínio, um pó branco, um isqueiro, velas despedaçadas, uma TV quebrada e uma caixa de sabonete. Policiais investigam se a embalagem foi usada por funcionários do hotel para vender entorpecentes ao artista.

O artista morreu após cair do terceiro andar do hotel, de uma altura de cerca de 14 metros. Horas antes da queda, a polícia foi acionada para conter um “homem agressivo”, que poderia estar sob o efeito de drogas ou álcool.

O caso é investigado como “morte duvidosa”, apesar de o Ministério Público afirmar que “todos os indícios sejam de que o músico estava sozinho quando a queda ocorreu e passando por algum tipo de surto de abuso de substâncias”.

Liam Payne tinha 31 anos e ficou famoso como um dos membros da boy band One Direction, que rompeu em 2016. Ele vinha trilhando carreira solo e lançou seu primeiro disco, o “LP1”, e 2019. Dias antes do óbito, ele foi dispensado pela gravadora Universal Music.

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