“Colou”: campanha de Bolsonaro avalia impacto eleitoral da compra de imóveis em dinheiro vivo

Atualizado em 1 de setembro de 2022 às 13:19
Família Bolsonaro
Família Bolsonaro não está 100% alinhada sobre a ida do presidente ao PL

Nos últimos dias, o comitê eleitoral do presidente Jair Bolsonaro (PL) realizou monitoramentos internos sobre a revelação da compra dos imóveis em dinheiro vivo pela família do chefe do Executivo.

A campanha bolsonarista avaliou que o tema não só “colou”, como reduz a principal “arma” eleitoral de Bolsonaro: os ataques ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) por escândalos de corrupção.

De acordo com um levantamento patrimonial feito pelo UOL, quase metade do patrimônio em imóveis do clã Bolsonaro foram comprados total ou parcialmente com uso de dinheiro vivo, segundo declarações dos próprios familiares. Embora a prática não seja ilegal, as movimentações levantam suspeita de lavagem de dinheiro.

O presidente diz não ver problema na compra em espécie. No entanto, em 2018, disse ao jornal Folha de S Paulo que o comum era transferência via DOC (Documento de Ordem de Crédito) e que não tinha dinheiro no colchão.

Agora, assessores de Bolsonaro discutem uma nova estratégia diante do monitoramento que aponta prejuízos à imagem do presidente, já que para eles, a reação do ex-capitão é insuficiente para tirar o tema da pauta, de acordo com o G1.

Além disso, o impacto entre as mulheres chefes de família evangélicas e setores médios indecisos, que têm a corrupção como um tema caro no momento de decidir o voto, é o que mais preocupa Bolsonaro.

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