Colunista do site Poder360 chama Moraes de “assassino, FDP”, compara-o a nazista e sugere que ele seja morto

Atualizado em 21 de novembro de 2023 às 16:12
Paula Schmitt

A jornalista Paula Schmitt, colunista do site de direita Poder360, xingou o ministro do STF Alexandre de Moraes e sugeriu que ele fosse morto em postagem no X, antigo Twitter.

“Assassino, canalha, FDP, matador de pobre sem poder: que o universo faça com você, alexandre (sic), o que você merece. Fica aqui meu desejo. Aguardemos”, escreveu.

Paula também postou um vídeo de um elogio de Rosa Weber a Moraes em setembro, quando disse que o colega “jamais recusou meus convites para visitar unidades prisionais e me tornou testemunha do apreço que os detentos e as detentas têm por vossa excelência. Rezamos juntos, convidados pelos detentos de 8 de janeiro”.

“Essa é a cena mais obscena e perversa que já vi na vida — grotesca, sub-humana, macabra. O tom de voz, o sorriso, a frivolidade com que o Mal é elogiado… Não lembro de ter visto algo tão imoralmente sórdido nem em filme sobre o nazismo”, afirmou Paula.

Bolsonarista doente, Schmitt culpa Moraes e o Supremo pela morte do “patriota” Cleriston Pereira da Cunha nesta segunda-feira após um infarto fulminante enquanto tomava banho de sol na Papuda. Ele estava preso por tentar um golpe de estado no 8 de janeiro.

Negacionista da vacina, ela já foi suspensa do Twitter por fake news. Faz pregação criminosa contra a ciência nas redes. Chegou a chamar a ivermectina, remédio para piolho ineficaz contra a covid-19, de “droga mágica”. Defendeu o Terça Livre, do picareta Allan dos Santos e chamava a máscara de “cabresto”.

O Poder360, que a emprega, deu uma resenha inacreditável de seu último livro. Eis as palavras do autor Mario Rosa, ex-consultor de políticos, figura folclórica de Brasília:

“’Consenso Inc. – O Monopólio da Verdade e a Indústria da Obediência’, da jornalista e articulista deste jornal digital, Paula Schmitt, é algo tão bom que é irresistível não começar a resenha com algumas metáforas: é um colírio para a alma, um listerine para refrescar a mente, um daqueles desodorantes que hidratam e dão uma sensação de frescor às sinapses. Para ser franco, o livro é tão bom que que talvez o único disclaimer que pudesse fazer é que mereceria um resenhista muito melhor”.