Com 43 casos, suicídios de PMs batem recorde no 1º ano do governo Tarcísio

Atualizado em 13 de junho de 2024 às 12:28
Polícia Militar de São Paulo (PM-SP). Foto: Divulgação/Governo de São Paulo

O número de casos de suicídio entre policiais militares bateu recorde no primeiro ano da gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos) em São Paulo. Foram registrados 43 casos em 2023, uma número 30% superior ao de 2022 (33) e quase o dobro (95,5%) das 22 ocorrências de 2015. A informação é da Folha de S.Paulo.

O número representa policiais militares da ativa e homens e mulheres que passaram para a inatividade e são monitorados pela corporação. O número de agentes que tiraram a própria vida é superior à soma dos que morreram em serviço, no horário de folga ou aposentados assassinados por criminosos. Somados, os três totalizam 31 vítimas.

Entre 2015 e o ano passado, foram registradas 261 ocorrências de suicídio entre PMs, a maior parte das vítimas são praças (235 ou 90% deles), como soldados, cabos e sargentos. O número de oficiais que tiraram a própria vida é de 26 (10%). Do total, 65% deles estavam na ativa e 35% aposentados.

No mesmo período o efetivo existente da PM caiu de 89.483 para 79.045 e o número de policiais assassinados  foi de 64 casos em 2015 para 31 no ano passado.

Agentes da PM durante atendimento de ocorrência em São Paulo. Foto: Divulgação/MP-SP

A Secretaria de Segurança Pública (SSP) de São Paulo não apontou os motivos que geraram o aumento da taxa de suicídios entre policiais, mas afirmou que tem implementado programas para acompanhar a saúde mental dos agentes.

“A Polícia Militar está ampliando as iniciativas de suporte ao bem-estar e atendimento psicológico aos agentes da ativa por meio do Sistema de Saúde Mental (SISMen), que disponibiliza atendimento psicossocial no Centro de Caps (Atenção Psicológica e Social), na capital, e também em 41 Núcleos de Atenção Psicossocial em todas as regiões do estado”, afirma a pasta.

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