Após duas semanas de turbulência, Jean Paul Prates, presidente da Petrobras, permanecerá no cargo; no entanto, sua continuidade está condicionada a mudanças de comportamento, conforme informam aliados do chefe do Executivo. A falta de um sucessor natural para o cargo também pesou a favor da manutenção temporária de Prates.
O ingresso do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na discussão mudou o cenário, representando uma derrota para os ministros da Casa Civil, Rui Costa, e de Minas e Energia, Alexandre Silveira, que se opunham à permanência de Prates.
Interlocutores do presidente Lula (PT) indicam que ele chegou a anunciar aos aliados sua intenção de demitir Prates, o que tornava a mudança na liderança da estatal uma certeza até o último domingo (7).
Integrantes do governo que participaram das discussões sobre o tema afirmam que o chefe da equipe econômica defendeu a distribuição dos dividendos extraordinários, posição apoiada por Prates e um dos motivos da crise entre ele e Silveira.
A defesa de Haddad se baseia no fato de que parte dos dividendos irá para o caixa da União, aliviando a situação financeira do governo federal. Lula foi persuadido pelos argumentos do ministro da Fazenda, segundo ministros, ao se convencer da necessidade de reduzir o déficit das contas públicas.
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