Com Marcelo Freixo fortalecido no Rio – está articulando uma chapa ao governo do Estado com apoio de Rodrigo Maia, ex-presidente da Câmara e forte interlocutor do setor financeiro, e Eduardo Paes, prefeito da capital fluminense -, cresce em São Paulo a expectativa de uma candidatura de Guilherme Boulos à sucessão de João Doria.
A ideia está sustentada na tese de conter o fascismo incorporado pelos bolsonaristas e repetir no eixo Rio-SP o protagonismo que a esquerda já exerce nos estados do Nordeste.
Oficialmente, o PSOL diz apenas que Guilherme terá ‘papel de destaque em 2022’. Nas conversas de bastidores, porém, o assunto já virou rotina.
Com Boulos concorrendo em São Paulo e Freixo no Rio, o PSOL abriria espaço para uma negociação de apoio a uma candidatura de esquerda à presidência, que pode ser Lula ou mesmo o ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad.