Candidato à Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB), tem sugerido acabar com o Bolsa Família em São Paulo. O coach alega que os beneficiários do programa são “desempregados profissionais” e chegou a chamar o projeto de “bolsa miséria”.
A justificativa de Marçal para sugerir o fim do programa seria a proibição aos beneficiários de trabalhar, o que não é verdade. Quem recebe valores do programa pode obter uma fonte alternativa de renda e até um trabalho com carteira assinada e continuar recebendo a parcela por dois anos.
A capital paulista é a cidade do país com o maior número de beneficiários do Bolsa Família: 695 mil pessoas, que recebem em média R$ 669 por mês. Ele alega que o alto número de atendidos pelo projeto tem prejudicado a geração de vagas de emprego.
Ignorando a realidade, o candidato diz o país “não gera mais emprego” por culpa do Bolsa Família. A declaração foi dada no último dia 27, um dia antes de ser anunciado que o desemprego caiu para 7,1% no país e atingiu o menor patamar para o mês desde 2014.
O coach tem apresentado um problema com números e recentemente prometeu que, se eleito, criaria 2 milhões de empregos na capital paulista, que tem 500 mil desempregados, um quarto do número citado. Ele alega que o número deveria ser alterado e incluir “todo mundo que está no assistencialismo”.
Marçal já vinha prometendo acabar com o programa antes de sua campanha pela Prefeitura de São Paulo. Em 2023, durante uma palestra, ele prometeu que encerraria o Bolsa Família em 2026, ano em que ocorrem as eleições presidenciais.
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