Com domicílio eleitoral em São Paulo, e acupando o cargo de deputada eleita pelo Estado, Rosangela Moro pode fazer o caminho inverso e voltar a ter candidatura inscrita no Paraná para concorrer ao Senado Federal.
Esse movimento, segundo o Globo, é possível caso seu marido, o senador Sergio Moro (União Brasil – PR), perca seu mandato.
A chapa do ex-juiz federal está sendo julgada pelo Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) por abuso de poder econômico.
Em caso de impeachment de Moro, novas eleições no estado acontecerão e alguns atores políticos preparam-se para concorrer ao cargo. Entre eles está Rosangela Moro, que atualmente é deputada federal pelo estado de São Paulo e, apesar de ser residente de Curitiba há anos, obteve uma permissão especial da Justiça para concorrer ao cargo.
Ela, no entanto, ainda não se manifestou nas redes sociais se realmente desistirá de terminar seu cargo legislativo conquistado em São Paulo para fazer a tentativa da disputa no Paraná, alimentando as especulaçõs de que está em vias de abandonar seus correligionários paulistas.
Também há planos do PT e PL para lançar candidatos em caso de inelegibilidade do ex-juiz da Lava-Jato, Sérgio Moro. Gleisi Hoffmann, presidente do PT, e Zeca Dirceu, líder petista na Câmara, estão em disputa interna pela candidatura no Paraná.
No PL, cogita-se a possibilidade de Michelle Bolsonaro concorrer, mas Paulo Martins é visto como a principal aposta, considerando seu desempenho nas eleições passadas.
Paulo Martins, jornalista do PL, obteve 29% dos votos no Paraná na corrida pelo Senado em 2022, ficando em segundo lugar, atrás apenas de Sérgio Moro.
Caso ocorra uma nova eleição, o vencedor ocupará o cargo o senador até, pelo menos, 2030.
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