Com Moraes, novo chefe da PF toma posse em SP e promete combate às fake news

Atualizado em 12 de julho de 2024 às 23:04
Delegado Rodrigo Luis Sanfurgo de Carvalho, sério, de terno e gravata
Delegado Rodrigo Luis Sanfurgo de Carvalho, superintendente da Polícia Federal em São Paulo – Reprodução/TV Globo

Rodrigo Luis Sanfurgo tomou posse como novo superintendente da Polícia Federal em São Paulo nesta sexta-feira (12), destacando seu compromisso com o combate às fake news durante o ano eleitoral.

A cerimônia contou com a presença do ministro do STF, Alexandre de Moraes, relator de um inquérito sobre fake news que já dura mais de cinco anos. Também estavam presentes o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, e o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues.

Em entrevista coletiva após seu discurso, Sanfurgo enfatizou a importância do combate à desinformação durante o período eleitoral: “Nós estamos em um ano eleitoral. E, pelo fato de estarmos em um ano eleitoral, é muito importante essa preocupação [com o combate às fake news]. [Trabalhamos para] permitir que a verdade prevaleça nesse período e possibilite que todos continuem acreditando na lisura do nosso processo eleitoral”.

Sanfurgo já teve atuação destacada na Operação Lava Jato, que investigou figuras importantes, incluindo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ele esclareceu que a operação foi apenas uma das muitas investigações em que trabalhou e que se sente honrado em assumir a nova posição.

Anteriormente, o delegado atuou por longos períodos em São Paulo e, até recentemente, era o número 2 da Polícia Judiciária da Superintendência da PF no estado. No início de 2023, ele chegou a comandar a Superintendência Regional da PF em São Paulo na ausência de Rogério Giampaoli, que agora assumirá um cargo no exterior.

Posse do novo superintendente da PF em São Paulo, Rodrigo Sanfurgo, com autoridades sentadas lado a lado e logo da PF atrás
Posse do novo superintendente da PF em São Paulo, Rodrigo Sanfurgo – Reprodução/TV Globo

Sanfurgo ganhou notoriedade na Lava Jato em 2016. Foi ele quem recebeu a confissão do ex-ministro Delfim Netto sobre o recebimento de R$ 240 mil em espécie da Odebrecht, alegadamente por serviços de consultoria. Ele também liderou operações de busca e apreensão em endereços ligados ao ex-ministro Antonio Palocci.

Durante a posse, Andrei Rodrigues, diretor-geral da PF, criticou a espetacularização das ações policiais, um método característico da Lava Jato: “[Trabalhamos para] permitir que a verdade prevaleça nesse período e possibilite que todos continuem acreditando na lisura do nosso processo eleitoral”.

O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, destacou a independência da PF em suas investigações e mencionou as limitações da corporação, incluindo o “minguado contingente” de cerca de 12 mil policiais e o orçamento modesto que foi substancialmente reduzido devido à crise orçamentária.

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