“Com radicalismo, vamos perder”, diz ex-ministro de Bolsonaro após eleição na França

Atualizado em 8 de julho de 2024 às 12:54
O ex-ministro e senador Ciro Nogueira (PP-PI) e o ex-presidente Jair Bolsonaro. Foto: Evaristo Sá/AFP

Aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro e ex-ministro da Casa Civil de seu governo, o senador Ciro Nogueira (PP-PI) afirmou que as eleições na França servem como um alerta ao Brasil. A extrema-direita francesa, tida como favorita para assumir o poder, foi derrotada no pleito deste domingo (7).

“Se agirmos com radicalismo e soberba, vamos perder em 2026. A gente tem toda a chance de vencer a próxima eleição presidencial no Brasil”, afirmou à coluna de Mônica Bergamo na Folha de S.Paulo. Ele afirma que seus aliados não podem ficar “apenas dialogando com a bolha de extrema-direita”.

“Os setores vigorosos da direita acham que podem vencer sozinhos. Mas o povo brasileiro não é de extremismos”, prosseguiu. Ele avalia que Bolsonaro perdeu as eleições em 2022 justamente por conta desta lógica.

No segundo turno da disputa francesa, a coalização de esquerda Nova Frente Popular obteve o maior número de assentos da Assembleia Nacional. O bloco não conseguiu força suficiente para governar sozinha, mas conseguiu barrar uma vitória da extrema-direita.

Políticos de esquerda conquistaram 182 assentos, enquanto a coalizão governista Juntos, de centro, teve 168 assentos. O partido Reunião Nacional (RN), de extrema-direita, conquistou 143 assentos.

Logo após a divulgação do resultado da disputa na França, Ciro Nogueira fez um alerta em suas redes e apontou que o pleito deixa “uma lição pedagógica para todo o mundo e o Brasil”.

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