O presidente Jair Bolsonaro (PL) está sendo cobrado para dar fim aos atos golpistas realizados por seus apoiadores em frentes aos quarteis do país. Numa reunião no Palácio da Alvorada, na quinta-feira (24), comandantes da Marinha, Exército e Força Aérea insistiram que é preciso um pedido mais claro do chefe do Executivo aos seus seguidores para que os protestos acabem.
Segundo a CNN, os comandantes das três forças são unânimes no posicionamento de que os movimentos antidemocráticos realizados por bolsonaristas não tem chance de qualquer mudança no resultado da eleição. Dois deles teriam acrescentado ainda que “não têm base legal”.
Depois do segundo turno, no dia 30 de outubro, manifestantes passaram a bloquear estradas em protesto contra o resultado das eleições, que tornou Luiz Inácio Lula da Silva (PT) presidente eleito. Mas, após decisão da Justiça contra os bloqueios, bolsonaristas migraram os protestos para a frentes dos quarteis e passaram a acampar nos locais. Eles não aceitam o resultado das eleições e pedem intervenção federal.
As manifestações em frende aos quarteis estariam gerando problemas de segurança e discussões internas dentro das corporações. Uma vez que militares inconformados com o resultado das urnas estariam fomentando os protestos, com a participação de parentes e amigos, conforme a CNN.
Na reunião, Bolsonaro teria ouvido os comandantes sem concordar ou discordar. Em outro momento da conversa, o presidente teria dado abertura para que Marinha, Exército e Força Aérea colaborem com a transição do governo. Inclusive passando a compor a equipe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) que coordenará a atuação dos militares na posse presidencial.
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