O jornalista Pedro Andrade anunciou sua saída do “Manhattan Connection” em solidariedade a Diogo Mainardi.
Mainardi foi pressionado pela TV Cultura a se demitir após mandar o advogado Kakay tomar no cu no programa, num dos episódios mais grotescos da televisão mundial.
Já havia sido estúpido com Haddad e Boulos com sua obsessão por Lula. O contribuinte paulista pagava essa escrotidão.
Lucas Mendes e Caio Blinder seguem no Titanic por questões contratuais.
Os dois serviam de figurantes para a delinqüência de Mainardi numa fórmula tão arcaica e ridícula quanto o Roletrando de Silvio Santos.
Pedro Andrade era o mané escalado para falar de frivolidades. O “jovem” — se comparado àquele bando de velhos reacionários.
Na verdade, ele tem 42 anos e uma história, no mínimo, curiosa.
Em 2002, quando era modelo, virou notícia com um suposto papel num trabalho de David Lynch, de “Veludo Azul”, “Cidade dos Sonhos”, “Twin Peaks”, entre outros.
O Estadão escreveu que o sujeito estava a um passo de “um feito histórico: ser protagonista de um filme do aclamado e polêmico diretor americano”.
Pedro aparecia na matéria afirmando que “no último teste do processo de seleção”, Lynch acendeu uma luz sobre seu rosto e falou: “Não faça nada até eu mandar”.
“Mais tarde Lynch me contou que os outros se mexeram, falaram ou riram. Eu não, não fiz nada”, declarou.
Era fake news.
A secretária de Rick Nicita, agente de Lynch, relatou à Folha de S.Paulo que o filme simplesmente não existia.
“Um assistente do sr. Lynch disse que eles já haviam escutado esse boato. Esse homem (Pedro) espalhou o boato”, contou.
Pedro, de acordo com a Folha, insistia na cascata: “Existem problemas de direitos autorais por trás dessa produção. Acredito que, por isso, eles não queiram falar nada. O autor do roteiro está entrando com uma ação na Justiça contra a produção”.
Andrade, que não tinha registro de ator em Nova York, teria feito o teste para coadjuvante num filme homônimo de um diretor independente — e foi reprovado.
Os canastrões se atraem.