O presidente da Comissão de Educação da Câmara, o deputado federal bolsonarista Nikolas Ferreira (PL-MG), abordou uma série de requerimentos da oposição durante a sessão da última quarta-feira (20) no colegiado.
Um dos pedidos mais controversos aprovados na reunião, proposto pela deputada Adriana Ventura (Novo-SP), é um debate sobre casos de violência ocorridos em universidades ou em eventos acadêmicos devido à intolerância à diversidade de pensamento.
Na justificativa, a parlamentar afirma que há uma cultura de “fascismo de esquerda” nessas instituições. Para a audiência, Ventura sugere a presença de representantes da União Nacional dos Estudantes (UNE) e do Movimento Brasil Livre (MBL), entre outros grupos e entidades.
“A violência contra pessoas com opiniões divergentes impede o livre fluxo de ideias e prejudica a missão fundamental da academia. No entanto, percebe-se, nos dias atuais, uma cultura do ‘fascismo de esquerda’, um autoritarismo por parte daqueles que defendem os pensamentos de esquerda contra quem não os adota”, diz.
Outra proposição aprovada, esta do próprio Nikolas Ferreira, foi uma sugestão à Procuradoria-Geral da República para instauração de inquérito que apure “eventuais crimes” em uma recepção a calouros promovida na Universidade Federal do Rio Grande (FURG), no curso de Artes Visuais.
A apresentação teria a presença de “estudantes nus”. Uma moção de repúdio à FURG, proposta pelo deputado Gustavo Gayer (PL-GO), estava na pauta, mas não foi votada.
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