Itapemirim, a empresa aérea, operava há menos de seis meses e anunciou neste mês a “suspensão temporária” de todas as operações. Uma reportagem de Alexandre Saconi no UOL dá detalhes sobre a quebra da empresa.
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A quebra do Itapemirim
Oficialmente a empresa disse que pretende se reorganizar e retomar os voos.
A realidade ela é bem diferente.
Há atrasos de salários e benefícios de funcionários, suspensão do plano de saúde dos trabalhadores, dívidas com fornecedores, descumprimento de horários, cancelamentos de voos, atendimento criticado por clientes e envio de dados errados sobre número de passageiros para a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).
Plano de saúde de funcionários foi suspenso desde o começo de dezembro, e a empresa se tornou alvo de ação movida pelo Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA).
Salários dos empregados e benefícios como vale-refeição e transporte também vinham atrasando com frequência. Em dezembro, a empresa parcelou o pagamento dos trabalhadores em duas vezes.
Havia queixas, também, de que verbas rescisórias não estavam sendo pagas aos demitidos.
Além isso, mecânicos estariam trabalhando sem equipamentos de proteção adequados, segundo o sindicato da categoria.
De acordo com Clauver Castilho, diretor do SNA, foi necessária a intervenção do sindicato contra a empresa.
Um caos completo, segundo a reportagem.
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