Como ministros do STF e aliados de Bolsonaro avaliam o efeito das cartas pela democracia

Se o presidente insistir em realizar ataques às urnas e ao sistema eleitoral, ele poderá cair no isolamento

Atualizado em 11 de agosto de 2022 às 14:15
Jair Bolsonaro. Imagem: Reprodução.

A leitura do manifesto pró-democracia, que ocorreu nesta quinta-feira (11), na Faculdade de Direito da USP, em São Paulo, é avaliado como um divisor de águas e um alerta para o presidente Jair Bolsonaro (PL), apontando o risco de que poderá ficar isolado e que perderá cada vez mais apoio.

A análise foi feita por ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) e aliados do presidente no Centrão ao G1. Eles acreditam que a partir dessa divulgação das cartas, a sociedade civil e política não admitirá mais, sem reação, os ataques do de Bolsonaro às urnas eletrônicas e ao sistema eleitoral.

No início do ano, os ministros reclamavam que estavam praticamente sozinhos na defesa do sistema eleitoral, mas, de acordo com o apontado pelo portal, um dos magistrados disse que agora a Justiça Eleitoral está saindo do isolamento, e quem está ficando nesta posição é a presidência da República.

A virada de chave começou com o apoio do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e se intensificou ainda mais com esse movimento, já que diversos setores da sociedade se uniram em defesa do Estado Democrático de Direito no país.

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