Como o irmão de Suzane von Richthofen acumulou dívidas após herança milionária dos pais

Atualizado em 11 de janeiro de 2024 às 15:44
Andreas e Suzane no enterro dos pais em 2002. Foto: reprodução

 

O irmão mais novo de Suzane von Richthofen, Andreas Albert von Richthofen, ganhou destaque recentemente devido a uma série de processos judiciais e dívidas que tem acumulado, mesmo após herdar uma fortuna avaliada em quase R$ 10 milhões dos pais Manfred e Marísia von Richthofen, há 20 anos, quando foram assassinados pela primogênita acompanhada dos irmãos Daniel e Cristian Cravinhos.

Andreas, atualmente com 36 anos, garantiu a totalidade da herança após uma disputa judicial com sua irmã Suzane, condenada pelo crime. No entanto, segundo o jornalista Ullisses Campbell, da coluna True Crime, do jornal O Globo, o irmão de Suzane enfrenta 24 ações na Justiça de São Paulo relacionadas a dívidas de Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU) e condomínios atrasados, gerando um montante de aproximadamente R$ 500 mil.

Após a tragédia com seus pais, Andreas teve diversos problemas com drogas. Em um dos episódios mais notáveis, ele foi flagrado em um grupo de usuários de crack no Centro de São Paulo, a chamada Cracolândia. Na época, com 30 anos em 2017, foi levado para um hospital com ferimentos e comportamento agressivo, agitado e desorientado, sob efeito dos ilícitos.

Segundo Campbell, duas das seis casas herdadas por Andreas foram invadidas por “falsos sem-teto”, resultando em desafios legais para a recuperação e uma perda de propriedade por usucapião. Esse mecanismo legal permite a aquisição de um imóvel por posse prolongada e ininterrupta, e Andreas perdeu o título de uma das residências devido a essa situação.

Andreas foi detido pela polícia na Cracolândia em 2017. Foto: reprodução

Outra propriedade no bairro Brooklin Paulista, São Paulo, onde ficava a clínica da mãe de Andreas e Suzane, também corre risco de invasão. O imóvel acumula uma dívida de R$ 48.524,07 em IPTU, e a prefeitura de São Paulo e do município de São Roque processam Andreas por essas pendências.

O jornal O Globo informou que Andreas vive isolado em um sítio em São Roque desde o início da pandemia. Autoridades judiciais tentam notificá-lo sobre os processos, mas enfrentam dificuldades, já que ele está quase incomunicável, sem telefone e internet, e a propriedade é de difícil acesso.

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