Como os mais pobres e ricos devem votar em SP, segundo o Datafolha

Atualizado em 4 de outubro de 2024 às 16:31
Ricardo Nunes (MDB), Guilherme Boulos (PSOL) e Pablo Marçal (PRTB) lideram as pesquisas em São Paulo. Foto: reprodução

Faltando menos de 48 horas para o primeiro turno das eleições de 2024, a disputa pela prefeitura de São Paulo esquentou com a nova pesquisa Datafolha, que aponta um empate entre Guilherme Boulos (PSOL) e Ricardo Nunes (MDB) nas intenções de voto entre os eleitores mais pobres.

A pesquisa, divulgada na última quinta-feira (3), mostra que o voto desse segmento tem sido fundamental ao longo da campanha, recebendo atenção especial de aliados de Boulos e do presidente Lula, que o apoia formalmente na capital.

Nos últimos dias, o pesolista avançou três pontos percentuais entre eleitores com renda de até dois salários mínimos, atingindo 24%, enquanto o atual prefeito caiu de 32% para 30%. Agora, ambos estão tecnicamente empatados, considerando a margem de erro de quatro pontos percentuais.

O ex-coach Pablo Marçal (PRTB) e a deputada Tabata Amaral (PSB) mantiveram-se estáveis entre os mais pobres, com 15% e 9%, respectivamente. José Luiz Datena (PSDB) teve uma leve queda, passando de 7% para 6%.

Tabata, Nunes, Boulos, Datena e Marçal, os 5 líderes de pesquisas em São Paulo. Foto: reprodução

Entre os eleitores mais ricos, Boulos lidera com 32%, seguido por Marçal com 29% e Nunes em terceiro com 18%. Tabata aparece com 12%, enquanto Marina Helena (Novo) e Datena têm 3% e 1%, respectivamente.

A pesquisa ainda revela que 4% desse eleitorado estão indecisos. Com relação aos votos válidos, o deputado federal atinge 29%, empatado com Nunes e o ex-coach, ambos com 26%.

Apesar das oscilações, uma parte significativa do eleitorado permanece indecisa: 18% não sabem ainda seu candidato preferido e 24% podem mudar de ideia até o dia da votação.

Os apoiadores de Boulos se mostram os mais convictos em suas escolhas, com 85% de certeza, seguidos por Marçal (80%). Nunes (74%) e Tabata (59%) apresentam um eleitorado mais volátil, o que pode influenciar a dinâmica da campanha nos dias finais.

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