Como se já não bastasse Jair, eis que irrompe Kelly Bolsonaro para perturbar a ordem pública. Por Paulo Nogueira

Atualizado em 19 de junho de 2016 às 21:59
Kelly gosta de aparecer
Kelly gosta de aparecer

Como se já não bastassem as personagens detestáveis que orbitam em torno do governo Temer, eis que nos últimos dias os brasileiros foram apresentados a uma extremista de direita que utiliza o nome artístico de Kelly Bolsonaro.

Kelly foi vinculada a uma ação de vandalismo na Universidade de Brasília, a UnB. Um grupo de baderneiros fascistas invadiu a UnB e ameaçou os estudantes. Eles gritavam coisas do habitual repertório da extrema direita: contra cotas, contra gays, contra esquerdistas etc etc.

Kelly aparentemente foi a organizadora. Em sua página no Facebook, ela propôs, no meio da semana, uma “treta das melhoressss” na UnB. A Mídia Ninja publicou um vídeo da agressão, que está circulando intensamente nas redes sociais.

Pelo sobrenome que adotou, você pode imaginar quem seja o ídolo de Kelly. Ele mesmo. O segundo da lista é Moro.

Kelly parece gostar de aparecer. Ela já invadira um campo de futebol com um cartaz em que pedia o impeachment de Dilma.

É uma clássica midiota. Mas pode estar prestes a escalar degraus em seu radicalismo, como sugere a “treta” na UnB.

Ela é um perigo potencial. Há que vigiá-la e, se for o caso, puni-la.

As coisas já estão suficientemente tumultuadas no Brasil para que tipos como Kelly Bolsonaro joguem gasolina no fogo.