Como seu amigo Bolsonaro, Felipão elogiou Pinochet e justificou a tortura: “Ajeitou muitas coisas lá”

Atualizado em 5 de setembro de 2019 às 15:21
Felipão e Bolsonaro. Foto: Reprodução/Twitter

O assunto veio à baila na live de hoje do DCMTV: como seu ídolo Bolsonaro, Felipão teria elogiado o ditador narcotraficante Augusto Pinochet, do Chile.

Eu duvidei.

Errei.

Nosso leitor Beto Freitas me enviou, pelo email, matéria da Folha de 1998 em que o ex-técnico do Palmeiras e da seleção afirmava que “Pinochet fez muita coisa boa também”:

“Ajeitou muitas coisas lá (no Chile). O pessoal estava meio desajeitado. Ele pode ter feito uma ou outra retaliaçãozinha aqui e ali, mas fez muito mais do que não fez”, afirmou o treinador.

Sobre os métodos do ex-ditador, que resultaram em tortura e morte de milhares de pessoas, Scolari disse que “há determinados momentos em que ou o pessoal se ajeita ou a anarquia toma conta”.

A afinidade entre Jair e Scolari vai muito além do futebol, portanto.

Há algo de mais sombrio nessa grande amizade.

Pinochet