Michele Prado, “pesquisadora” demitida da USP (Universidade de São Paulo) que agora se aliou a bolsonaristas e tem atacado a esquerda e a primeira-dama, Janja da Silva, era uma fonte de Daniela Lima, da GloboNews, e ganhou projeção com jornalistas como Pedro Doria e Vera Magalhães.
O site “Não é Imprensa” mostrou que Michele é uma “pseudo-pesquisadora” que foi usada como fonte desses jornalistas, que posteriormente foram chamados por ela de “assessores de imprensa” de um suposto gabinete do ódio mantido por Janja.
Após ser demitida do grupo de pesquisas da USP, ela tem atacado a esquerda e até aceitou um convite do deputado bolsonarista Nikolas Ferreira (PL-MG) para depor na Câmara sobre uma suposta “milícia digital” da primeira-dama.
Leia trechos do texto #OsImpostores, do “Não é Imprensa”:
A fonte de Daniela era Michele Prado, a pseudo-pesquisadora que foi introduzida no fabuloso mundo dos jornalistas profissionais por Vera Magalhães e Pedro Dória. (…)
Michele era bolsonarista até anteontem. Naquela época, chamava o Capitão de “O Impalador” [sic] em seus comentários nas redes sociais. Mas depois foi vendida pelo “Meio” de Pedro Dória como pesquisadora do radicalismo da extrema-direita. O descobridor de Bruna Surfistinha fez a primeira entrevista exclusiva com a falsa pesquisadora e assim as portas do “jornalismo profissional” foram abertas:
Era conveniente ao “meio jornalístico” ter uma ex-bolsonarista para denunciar o extremismo radical. É claro que todo mundo sabia que Michele não era pesquisadora e que seu livro – intitulado Tempestade Ideológica – era um apanhado de ideias delirantes. Mas isso realmente importa? (…)
Por algum motivo oculto, a relação desandou. Michele Prado acabou acusando Daniela de divulgar informação falsa e, quando corrigida, ter cometido assédio moral.
Michele caiu atirando, dizendo que Daniela e os jornalistas profissionais são meros assessores de imprensa do GABINETE DO ÓDIO mantido pela Janja. (…)
A mesma Michele que antes atacava os bolsonaristas como “extremistas” é defendida por eles, que a chamam como se fosse uma mártir da “liberdade de expressão”, em uma daquelas simetrias insanas que ninguém consegue compreender.