Os dez políticos mais ricos do Brasil possuem, juntos, uma fortuna que ultrapassa os R$ 5 bilhões, segundo dados informados ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). No topo da lista está Marcos Ermírio de Moraes (PSDB-GO), o único bilionário entre os políticos, com uma fortuna de R$ 1,2 bilhão. Mesmo com essa quantia, ele não conseguiu ser eleito como 2º suplente ao Senado em 2022, na chapa de Marconi Perillo. As informações são do Estadão.
Paulo Octávio Alves Pereira (PSD-DF) e Luiz Osvaldo Pastore (MDB-DF) ocupam o segundo e terceiro lugar na lista, respectivamente, com fortunas próximas a meio bilhão de reais. Ambos também não alcançaram os cargos que disputaram no Distrito Federal. Paulo Octávio tentou o governo do DF, enquanto Luiz Osvaldo buscava a 1ª suplência ao Senado.
Como ocorreu a análise
A análise considerou candidatos com candidaturas deferidas em 2020 e 2022. Dos dez políticos mais ricos, oito se identificam como brancos e dois como pardos. Seis são empresários, e seis possuem ensino médio, enquanto quatro têm ensino superior. Metade da lista não conseguiu se eleger, dois ficaram como suplentes, e apenas três foram eleitos. Todos são homens.
Além de Marcos Ermírio, a lista inicial incluía outros bilionários. No entanto, uma revisão revelou erros de digitação, como apartamentos comuns ou carros populares listados por valores absurdamente altos. Um exemplo é um vereador de Andirá, no Paraná, que declarou um Fusca 1975 por R$ 3 milhões e uma casa simples por R$ 300 milhões.
Outros nomes presentes na lista
Paulo Octávio é um empresário da construção civil com mais de R$ 618 milhões em produtos financeiros. Luiz Osvaldo Pastore, empresário e ex-suplente de senador, declarou R$ 453 milhões, uma evolução patrimonial significativa desde 2014.
Ailson Souto da Trindade, empresário paraense, possui uma fortuna de R$ 448 milhões, concentrada em moeda estrangeira, joias e um terreno para plantação de soja.
Antídio Lunelli, ex-prefeito de Jaraguá do Sul e atual deputado estadual, por sua vez, tem R$ 390 milhões em ativos financeiros. Otaviano Pivetta, vice-governador de Mato Grosso, declarou quase R$ 379 milhões em terrenos, imóveis e ativos financeiros. Roberto Argenta, dono da Calçados Beira Rio, possui R$ 372 milhões em participação societária.
Vittorio Medioli, prefeito de Betim, declarou R$ 351 milhões em empresas e ativos financeiros. João Gonçalves Filho, empresário rondoniense, tem uma fortuna de R$ 351 milhões principalmente em ações de empresas familiares.
Já Teobaldo Luís da Costa, dono do Atakadão Atakarejo, declarou R$ 341 milhões, com a maioria dos bens em cotas de capitais das empresas familiares.
Confira a lista completa:
1. Marcos Ermírio de Moraes (PSDB): R$ 1.267.950.846,18
2. Paulo Octávio Alves Pereira (PSD): R$ 618.868.227,00
3. Luiz Osvaldo Pastore (MDB): R$ 453.595.515,70
4. Ailson Souto da Trindade (PP): R$ 448.447.364,52
5. Antídio Aleixo Lunelli (MDB): R$ 390.033.568,89
6. Otaviano Olavo Pivetta (Republicanos): R$ 378.869.597,56
7. Roberto Argenta (PSC): R$ 372.943.176,46
8. Vittorio Medioli (PSD): R$ 351.724.386,81
9. João Gonçalves Filho (PSDB): R$ 351.588.736,22
10. Teobaldo Luís da Costa (DEM): R$ 341.286.567,60
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