Antes de se tornar a maior medalhista olímpica da história brasileira, a ginasta Rebeca Andrade começou sua trajetória em um projeto social da Prefeitura de Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo. O projeto, conhecido como Iniciação Esportiva, foi realizado no Ginásio Bonifácio Cardoso e desempenhou um papel crucial na formação da atleta.
Rebeca Andrade, natural de Guarulhos, foi introduzida ao mundo da ginástica aos cinco anos, quando sua tia, funcionária da manutenção do ginásio, a levou para ser avaliada pela treinadora Mônica Barros dos Anjos.
A treinadora, ao observar a jovem ginasta em seus primeiros saltos, identificou seu potencial e a habilidade natural para o esporte. Em homenagem à primeira brasileira a conquistar um título mundial na ginástica artística, Daiane dos Santos, Mônica apelidou Rebeca de “Daianinha de Guarulhos”.
Após conquistar seu primeiro ouro nas Olimpíadas de Tóquio, uma realização inédita para a ginástica brasileira, Rebeca destacou o projeto social como um ponto de partida fundamental para sua carreira. “O projeto social foi uma grande oportunidade, o início de tudo o que eu conquistei, e foi onde os profissionais enxergaram o meu potencial”, afirmou.
Confira o vídeo:
?♀️Conheça projeto em SP onde Rebeca Andrade deu os primeiros saltos
Rebeca Andrade começou a treinar aos 5 anos após ser descoberta por treinadora de projeto social em Guarulhos, na região metropolitana de SP
Leia: https://t.co/M1nDFF4L0opic.twitter.com/NIJJwKhwMT
— Metrópoles (@Metropoles) August 5, 2024
A atleta treinou no Ginásio Bonifácio Cardoso até os 10 anos e foi lá que conheceu seu atual treinador, Francisco Porath. O ginásio, antes mesmo da medalhista olímpica, já tinha um histórico notável de produzir talentos na ginastica, incluindo Daiane dos Santos, Laís Souza e Daniel Hipólito.
Hoje, Rebeca Andrade é uma figura inspiradora para as novas gerações de ginastas que treinam no mesmo local onde ela começou sua jornada. Após a conquista do ouro olímpico em 2021, a procura por matrículas no ginásio aumentou significativamente.
Entre as jovens ginastas que treinam no local está Lavínia Freire, de 11 anos, que começou a treinar com 9. “No ginásio tem muitas fotos da Rebeca na parede. Vejo vídeos dela e ela é muito talentosa. Eu me orgulho de treinar no mesmo ginásio onde ela começou e com os mesmos treinadores. Ela é minha inspiração”, revelou Lavínia.