Conselheiros jurídicos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendem a realização de uma cooperação internacional com autoridades dos Estados Unidos para buscar provas da atuação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus filhos nos atos terroristas em Brasília.
Para os conselheiros, a presença do ex-mandatário e do ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres, na Flórida durante a invasão e depredação das sedes dos Três Poderes no último domingo (8), são justificativas suficientes para embasar esse pedido.
De acordo com a coluna de Bela Megale, do Globo, outra justificativa para solicitar a cooperação seria uma viagem feita pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) a Miami após a derrotada do pai nas urnas. Segundo o jornal norte-americano “The Washington Post”, o parlamentar teve encontros com Donald Trump e foi aconselhado por estrategistas do ex-presidente norte-americano a contestar o resultado das eleições.
O pedido para a cooperação internacional seria feito por meio do Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional, subordinado à Secretaria Nacional de Justiça, do Ministério da Justiça.
Entretanto, para que o pedido possa avançar, é necessário que o ex-capitão seja alvo de uma investigação criminal e que haja uma ordem judicial expedida no Brasil para o DRCI.