Neste domingo (26), o Cofen (Conselho Federal de Enfermagem) e o Coren-SP (Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo) anunciaram que irão investigar a denúncia da atriz Klara Castanho de que uma profissional de enfermagem teria, possivelmente, abordado e ameaçado divulgar para a imprensa informações sobre a entrega para adoção de bebê fruto de um estupro.
Por meio de suas redes sociais, a atriz publicou que um relato revelando que foi estuprada, engravidou e, logo em seguida, tomou a decisão de entregar o bebê diretamente para a adoção.
Em nota, o Cofen “manifestou profunda solidariedade à atriz Klara Castanho, que, após ser vítima de violência sexual, teve o seu direito à privacidade violado, durante processo de entrega voluntária para adoção, conforme assegura o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)”. No decorrer do documento o órgão ressaltou, ainda, que ”casos assim devem ser rigorosamente punidos, para que não mais se repitam. Da mesma forma, devem ser execrados comunicadores que deturpam a função social do jornalismo para destruir a vida das pessoas. Vida privada não é assunto público”.
Após o ocorrido, foi divulgado que a Cofen tomará todas as providências que couberem para a identificação dos responsáveis pelo vazamento de informações sigilosas pertinentes ao caso.
Já o Coren-SP, em nota, disse que “seguirá os ritos e adotará os procedimentos necessários para a devida investigação, como ocorre em toda denúncia sobre o exercício profissional”. Portanto, o Coren-SP ressalta a cautela necessária para que sejam tomadas as medidas corretas para a apuração dos fatos e manifesta sua solidariedade à atriz.
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