Luciano Huck, 48, Neymar, 28, e mais alguns marmanjos que acham normal formar um grupo de amigos chamado “Diretoria” anunciaram uma campanha benemerente para vítimas do coronavírus.
Huck usou suas redes sociais para prestar contas.
“O fundo solidário que levantamos entre nossa família e amigos irá doar mais de R$ 1,5 milhão nos próximos dias. Estamos focados na rede de empreendedores sociais que atuam em favelas e comunidades, os quais conectamos ao longo dos últimos 20 anos rodando o país”, disse em post no Instagram.
Ao lado da imagem havia também uma mensagem motivacional: “A solidariedade deve ser mais contagiosa que o vírus. Você que pode, faça o mesmo”.
Gente como Sandy, 37, Preta Gil, 45, e Astrid Fontenelle, 58, usaram emojis de aplausos para parabenizar o candidato a presidente da República.
Não há notícia de que o próprio Huck meteu a mão no bolso — ao contrário, por exemplo, de Rihanna (R$ 25,3 milhões por meio da ONG Clara Lionel Foudantion) e Bong Joon-ho (R$ 415 mil).
Xuxa, sozinha, passou R$ 1 milhão para o SUS.
Messi doou R$ 5,4 milhões para um hospital de Barcelona e outro de Rosário, na Argentina. Cristiano Ronaldo outro tanto.
Nenhum desses milionários gosta de pagar impostos e muitos são processados por sonegar. Essas ações de relações públicas ajudam a polir a imagem.
Mas no caso dos brasileiros chama atenção a mixaria e o gongorismo com que a anunciam.
A grana levantada pela “Diretoria” não paga um post picareta de Neymar.
Segundo ranking feito pela Hopper HQ, ele é o brasileiro que cobra mais caro por jabá no Instagram: mais de R$ 3,2 milhões por cada publicação.