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Após ser levado para o Núcleo de Custódia da Policia Militar do Distrito Federal, o coronel Edilson Martins da Silva, 47 anos, acusado de estupro após ser flagrado em um motel de Taguatinga com um jovem de 21 anos, alegou mal-estar e foi encaminhado para um hospital particular da Asa Norte, onde está internado na unidade de terapia intensiva.
De acordo com ofício da PMDF, os militares conduziram o militar ao Instituto de Medicina Legal (IML), onde ele relatou estar passando mal e revelou uma lesão no nariz, causada por uma agressão que alegou ter sofrido na madrugada de sábado. Antes de ser preso, o oficial seguiu para a unidade hospitalar sob escolta.
Segundo do documento de internação, ele declarou ser usuário de múltiplas drogas e, por causa da briga e da sensação de perseguição, teve um surto psicótico. O militar apontou ainda ter diagnóstico de depressão e esquizofrenia. Além disso, o policial foi encaminhado à UTI em urgência para ser monitorado. No relatório médico, não há previsão de quando ele receberá alta.
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O caso de estupro e disparo de arma de fogo
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Na manhã do último sábado, o coronel da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) foi autuado por estupro de um jovem, de 21 anos. Segundo as investigações, E.M.S, 47, da PMDF, forçou e ameaçou a vítima com uma arma de fogo para cometer o ato sexual.
De acordo com o jovem, ele foi abordado pelo coronel Edilson enquanto voltava a pé para casa, após se encontrar com um amigo em uma distribuidora de bebidas de Taguatinga. O policial teria oferecido uma carona e o convidado para usarem drogas. Já dentro do carro do oficial, o jovem teria percebido que Edilson estava armado. DE acordo com ele, o policial o obrigou a fazer sexo.
O rapaz detalhou que, dentro do veículo, o coronel começou a passar a mão na perna dele e em seu órgão genital e praticou sexo oral, com o carro em movimento. O jovem alega ter sido levado contra a vontade para um motel, após consumirem as drogas. Contou ainda que só aceitou entrar no motel porque se sentiu ameaçado pelo PM, que teria colocado a arma em sua cabeça.
O jovem disse que efetuou os disparos com a arma do oficial após ser impedido de deixar as dependências do local, já pela manhã. Após a discussão, Wendell trancou o coronel da PM dentro da suíte e tentou sair do estabelecimento com o carro e a arma do oficial. Ninguém ficou ferido.
Edilson confirmou a versão do rapaz, mas negou que os atos sexuais tenham sido forçados. Ambos detidos: o coronel, por estupro e o jovem, por disparo de arma de fogo.