O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) não estaria isento de comprovar sua vacinação contra a Covid-19 nos Estados Unidos. O ex-capitão viajou para Orlando, na Flórida, em 30 de dezembro, dias antes da posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
De acordo com informações do jornal O Globo, fontes do Itamaraty e da Anvisa afirmaram que os únicos grupos livres da exigência são pessoas com o visto americano do tipo A1, ou seja, para chefes de Estado e pessoas que estejam em viagens oficiais de governos estrangeiros ou diplomáticas.
Entretanto, esse não era o caso do ex-mandatário na ocasião, uma vez que, no final de dezembro, Bolsonaro não tinha agenda oficial ou diplomática nos EUA. “Pode ser que ele não tenha sido cobrado ao desembarcar nos EUA por qualquer razão, mas a redação do CDC é muito clara”, disse uma fonte.
Vale destacar que, na última quarta-feira (3), em entrevista à Jovem Pan, o ex-chefe do Executivo disse que o comprovante de imunização contra a Covid-19 nunca foi pedido nas viagens aos Estados Unidos.
“O tratamento dispensado a chefe de Estado [nos EUA] é diferente do cidadão comum. Tudo é acertado antecipadamente e em minhas idas aos EUA em nenhum momento foi exigido o cartão vacinal. Então, não existe fraude de minha parte no tocante a isso”, disse o ex-mandatário.