Depoente da CPI, ministro da CGU já foi chamado de “prevaricador”

Atualizado em 21 de setembro de 2021 às 10:00
Wagner Rosário depõe à CPI
Wagner Rosário – Foto: Reprodução

O depoente da CPI da Covid nesta terça (21) é Wagner Rosário, ministro da CGU (Controladoria-Geral da União). A comissão quer saber como o órgão de controle do poder Executivo deixou Roberto Dias agir no Ministério da Saúde.

Para Omar Aziz, presidente do colegiado, Wagner é um “prevaricador”. “Como é que ele sabia que o Roberto Dias estava operando dentro do ministério e não tomou providência? O senhor Wagner Rosário tem de explicar não são as operações que ele fez — é a omissão dele em relação ao governo federal”.

Eles chegaram a bater boca no Twitter:

No ano passado, a CGU cumpriu mandado de busca e apreensão na casa de Marconny Albernaz. A operação ocorreu junto da Polícia Federal e aprendeu o celular do investigado pela CPI. Foram encontrados indícios de que o lobista tentou fraudar licitação com apoio de Roberto Dias, então diretor de Logística da Saúde.

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CPI vai questionar Rosário sobre contrato da Covaxin

Um dos temas que será abordado na oitiva desta terça (21) será o contrato da vacina Covaxin, firmado com a intermediação da Precisa Medicamentos. A CGU recomendou a suspensão do documento, mas descartou sobrepreço.