A equipe de transição do presidente eleito dos EUA, Donald Trump, já estaria articulando ações para retirar o país do Acordo Climático de Paris e flexibilizar a exploração de recursos naturais em áreas protegidas, segundo informações do New York Times. A estratégia inclui a redução de monumentos nacionais para viabilizar a perfuração e a mineração.
Além disso, a nova administração planeja encerrar a suspensão de novos terminais de exportação de gás natural e reverter uma norma que permite a estados como a Califórnia manter padrões de poluição mais restritivos. A transição de governo também considera transferir a sede da Agência de Proteção Ambiental (EPA) para fora de Washington, visando uma reestruturação mais ampla do órgão, com planos conduzidos por aliados próximos de Donald Trump, conhecidos por sua ligação com o lobby dos combustíveis fósseis.
Ainda de acordo com o veículo, David Bernhardt e Andrew Wheeler, ex-lobistas do petróleo e carvão e figuras-chave na administração anterior de Trump, devem assumir a reestruturação das agências que regulam o ar, a água, o clima e as terras públicas.
Internamente, a nova equipe pretende revogar agências de combate à poluição e reduzir a proteção de monumentos nacionais para abrir espaço à exploração de petróleo e carvão em terras federais, revertendo políticas estabelecidas nos últimos anos.
Essas ações sinalizam um rompimento com o legado ambiental de Joe Biden, que tentou garantir que 40% da energia do país viesse de fontes limpas. Na visão de aliados de Trump, políticas ambientais como essa são vistas como parte de uma agenda “woke”, considerada prejudicial ao desenvolvimento econômico.
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