Leia o texto:
Depois que a igreja concedeu apoio institucional, acrítico e incondicional ao Bolsonaro e ao seu discurso fascista, muitos cristãos abandonaram suas igrejas ou foram expulsos dela.
Boa parte desses ainda não encontrou um novo lugar para congregar e outros nos procuram relatando sobre a dificuldade de encontrar igrejas progressistas, libertárias e críticas em suas cidades.Desde sua origem, durante as eleições de 2018, o movimento Cristãos Contra o Fascismo se propõe a ser mais do que um movimento virtual.
Fomos às ruas, criamos conteúdo para reverter votos, material de protesto e estudos bíblicos que dialogam com nossa realidade, nossa fé em Cristo e o contexto político pelo qual passa o país.
Agora, diante da necessidade de acolher estes irmãos que saíram de suas congregações e apresentar para o país uma outra narrativa de Evangelho, que respeita a dignidade humana, que faz opção pela justiça social, pelos mais pobres e os marginalizados e que respeita a democracia, convocamos nossas irmãs e irmãos para assumirem o compromisso dos seus batismos e junto conosco iniciarmos uma rede de igrejas libertárias, o LIBERTA, assim como se organizaram os cristãos na Alemanha em 1933 para fundarem pelo país as Igrejas Confessantes, movimento de igrejas que faziam oposição ao nazismo de Hitler.