Mesmo à frente das pesquisas, Cristina Kirchner sabe que seu nome pode provocar arestas em algumas áreas da coalizão progressista a ser montada para a disputa presidencial de outubro.
Na manhã deste sábado, tomou decisão sábia e corajosa: concorrerá como vice, na chapa encabeçada por Alberto Fernández, ex-chefe de gabinete do presidente Nestor Kirchner (2003-07).
Cristina dá um exemplo de desprendimento e grandeza ao não tentar hegemonizar a esquerda e as forças democráticas.
Não situa seu nome no centro da conjuntura ou acima do país.
Não se arrisca a colocar tudo a perder numa situação de avanço da direita e da extrema-direita no continente.
Líder não é astro-pop.
Um exemplo para lideranças ao redor do mundo!