A brutalidade do “crush fetiche”, um tipo de pornografia em que mulheres torturam pequenos animais.
Dorma e Vicente Ridon foram presos em Manila por produzir vídeos “crush” para o mercado clandestino internacional de pornografia. Os vídeos exibiam meninas em roupas curtas e salto alto torturando e matando pequenos animais. Esses clipes valem de 80 a 200 dólares no mercado clandestino. Muitas pessoas se excitam sexualmente com essas cenas.
Os vídeos do casal Ridon incluem um coelho que teve a pele arrancada ainda vivo, um cachorro queimado com ferro de passar roupa, um macaco que perdeu um olho furado por um salto alto tipo stiletto e filhotes pisados até vomitar seus próprios órgãos internos. Mesmo com todas as provas, não foi fácil deter Dorma e Vicente. A investigação durou um ano para reunir provas. O casal foi detido por crueldade e por usar menores de idade (algumas com 14 anos de idade) nas filmagens. O caso provocou reação nas Filipinas, e as autoridades querem acabar com a vergonhosa produção de “crush vídeos” no país.
Os direitos animais permanecem numa zona cinzenta entre o desconhecimento e a não aceitação. No entanto, cada vez mais gente está tendo a coragem de apoiar essa causa. Aprendem com o tempo que os direitos animais exigem limitações cada vez maiores aos nossos desejos. O bem estar deles depende basicamente de renuncias humanas: renúncia à exploração de eco sistemas, renúncia à carne nas refeições, renuncia ao uso de animais em circos, rodeios, touradas… e vídeos crush.
Por exigir essas renuncias todas é que os direitos animais representam a grande questão moral deste início de segundo milênio.
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