Uma igreja na Holanda está realizando um culto há oito semanas em nome do amor ao próximo e dos direitos humanos, essas coisas tão fora de moda hoje em dia.
Localizada em Haia, a Bethel entrou numa maratona desde o dia 26 de outubro para proteger uma família de refugiados, formada por cinco pessoas, que está ameaçada de deportação.
Os Tamrazyan fugiram da Armênia em 2009, depois que o pai recebeu ameaças de morte por causa de seu ativismo político.
O asilo temporário venceu e o governo holandês considera que as alegações de que eles poderiam sofrer retaliações em seu país são inverídicas.
Segundo as leis holandesas, a polícia é impedida de invadir locais religiosos enquanto os serviços estiverem em andamento, o que levou os pastores a não pararem de orar.
“Há muito apoio de todo o país, é incrível. Eu não posso descrever como nos sentimos”, disse Hayarpi Tamrazyan, 21 anos, à BBC.
“É difícil definir quanto essa situação vai durar. Nós estamos preparados para ficar assim por muito tempo”, afirmou um dos líderes da Bethel.
Rever decisões de asilo é parte da estratégia da Holanda para restringir a imigração, uma das questões por trás da ascensão da extrema direita na Europa.
Uma onda de solidariedade se criou.
Os cidadãos demonstram seu apoio com doações e visitas e mais de 300 lideranças se voluntariaram para o revezamento no púlpito.
O cristianismo, quando é exercido, produz milagres.
Enquanto isso, nossos evangélicos correm atrás de dinheiro e cargos públicos num governo cujo mote é “Deus acima de tudo” ou algo que o valha.
Em nome Dele, Malafaias, Felicianos, Macedos, Damares, Maltas e outros ofendem e humilham minorias de um lado e, do outro, abrem novos negócios.
Seu chefe Bolsonaro acha que imigrantes são uma “escória”.
A família Tamrazyan seria enxotada no Brasil, sob o aplauso dos nossos cristãos.