Dallagnol ataca filho de Míriam Leitão que o ajudou a virar super-herói na Lava Jato

Atualizado em 25 de julho de 2023 às 22:01
Veja Matheus Leitão
Deltan Dallagnol com Matheus Leitão, filho de Míriam, em lençamento de livro. Foto: Reprodução

O deputado cassado Deltan Dallagnol atacou o filho de Míriam Leitão, Matheus, após o jornalista chamar a participação do ex-procurador no caso Marielle Franco de vergonhosa.

“O uso político do caso Marielle Franco pela direita é uma das coisas mais abjetas do Brasil nos últimos anos. E olha que o Brasil já viu situações infames ao longo de sua história”, afirmou Leitão em coluna na Veja.

Pelo Twitter, Deltan compartilhou um longo texto para atacar o que chamou de “jornalismo militante” de Matheus.

“Com todo respeito ao jornalista, a sua crítica é um nonsense. Essa coluna ilustra como a visão ideológica do jornalista, ainda que de boa fé, borra ou encobre sua visão, impedindo que veja que está fazendo críticas seletivas, hipócritas, paradoxais, logicamente falhas e em cima de uma apuração pobre. Não faço isso como crítica ao jornalista (embora critique sua coluna), mas como um alerta para o que vejo todo dia nas abordagens de jornalistas de esquerda sobre a Lava Jato ou sobre agentes políticos conservadores”, rebateu Dallagnol.

É briga de antigos aliados.

Em junho de 2021, o jornalista Kiko Nogueira, diretor do DCM, cobrou uma autocrítica da família, que ajudou a criar esses monstrengos, como Dallagnol e Moro, dentro do estado brasileiro:

Eles ajudaram a criar esses monstrengo dentro do estado brasileiro e agora renegam.

Ganharam fama e dinheiro ao se associar a procuradores por meio de, por exemplo, livros e palestras. Vladimir Netto, setorista de Moro na Globo, fez turnês com Deltan Dallagnol.

Míriam e ele fizeram noite de lançamento da hagiografia de Moro com a presença do sujeito em Curitiba. Virou “O Mecanismo” de José Padilha.

Em setembro passado, depois que os diálogos obscenos da turma já tinham ganhado o mundo, Matheus entrevistou Dallagnol.

Deitou aqueles números mágicos que a patota de Curitiba vende e ninguém questiona: “A Lava Jato ainda pode entregar aos cofres públicos R$ 10 bilhões, além dos R$ 4 bi que já conseguiu recuperar dos desvios da corrupção”.

Falou ao entrevistado que ele “apresentou uma rede de informações impressionante à opinião pública sobre como se formam as redes de corrupção”.

Mais recentemente, criticou a decisão de Fachin de anular condenações de Lula, alegando que “traz insegurança jurídica e política para o país” e era “uma bomba no mundo jurídico”.

Em tempos mais felizes, Matheus fez foto com Deltan, cada um com a obra que havia acabado de lançar.

Os Leitão devem muito ao lavajatismo e vice-versa. Uma carreira, praticamente. Bolsonaro não seria possível sem eles.

Fica aí a sugestão para um próximo livro, quem sabe a seis mãos.

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