Militares na mamata são o assunto. AO VIVO. Renzo Mora e Pedro Zambarda fazem o giro de notícias. Entrevista com Daniel Cara. Veja o DCMTV.
Recentemente, foi identificado pela Controladoria-Geral da União (CGU) que pelo menos 930 militares ficaram mias tempo que o permitido pela lei. Ou seja, eles ficaram mais de dois anos em cargos no governo Bolsonaro, o que não é permitido pelo decreto de 2019 que regula esse tempo.
Já na atual gestão, foi estabelecido o prazo máximo de dois anos para que militares sejam requisitados por órgãos civis federais. No entanto, de acordo com a CGU, esse período não tem sido seguido, principalmente pela falha de comunicação entre o Ministério da Economia, que controla a gestão de pessoas de postos civis, e o Ministério da Defesa.
Segundo a Controladoria, outro ponto mapeado também foram eventuais casos de “má-fé” entre os agentes, que sabem do prazo, mas não o seguem. Outras irregularidades também foram apresentadas em relatório na última quarta-feira (09). Além do alargamento do tempo, foram identificados pelo menos R$ 5,79 milhões pagos em salários acima do teto do funcionalismo a militares atuantes em cargos da administração pública em um único mês.
LEIA MAIS:
1 – DCM Ao Meio-Dia: Dossiê aponta que Bolsonaro transformou a Funai numa organização anti-indígena
2 – DCM Ao Meio-Dia: “Mark Ruffles”: Bolsonaro xinga ator de Hulk enquanto afunda sem rumo
Militares na mamata
Isso porque o salário máximo que um funcionário público pode receber é equivalente ao valor recebido por ministros do STF, que era de R$ 39,2 mil mensais em dezembro de 2020.
Além de militares atuantes, pensionistas também receberam mais que o teto no período. A CGU cobrou melhorias diretamente à Secretaria de Gestão e Desempenho de Pessoal, do Ministério da Economia a respeito dessas irregularidades.