Bolsonaro e a Caixa são assuntos. AO VIVO. Kiko Nogueira e Pedro Zambarda fazem o giro de notícias no DCM. Entrevista com o jurista Lenio Streck. Veja o DCMTV.
Após ver que a criação do Auxílio Brasil não havia gerado o efeito esperado nas pesquisas da eleição de 2022, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) decidiu dobrar a aposta e criar duas linhas de crédito na Caixa Econômica Federal para tentar buscar os votos das pessoas mais pobres. No entanto, a estratégia não deu certo e ele acabou deixando um calote bilionário nas contas do banco.
Em 17 de março de 2022, Bolsonaro e o então presidente da Caixa, Pedro Guimarães, assinaram duas medidas provisórias. A primeira delas criava uma linha de microcrédito para pessoas com nome sujo. Já a outra liberava empréstimos consignados ao Auxílio Brasil.
No total, até a eleição, o banco estatal liberou R$ 10,6 bilhões para 6,8 milhões de pessoas. Vale destacar também que a “estratégia” custou a queima de reservas da Caixa. No último trimestre de 2022, o índice de liquidez de curto prazo chegou ao menor nível já registrado pelo banco.
Reportagem do UOL
De acordo com o UOL, que teve acesso a informações mantidas em segredo pela Caixa, a instituição financeira foi usada como uma ferramenta de campanha de Bolsonaro, por meio de manobras obscuras e sem transparência.