Bolsonaro é assunto. AO VIVO. Kiko Nogueira e Pedro Zambarda fazem o giro de notícias no DCM. Entrevista com o economista David Deccache. Veja o DCMTV.
Com a formação de discussões legais sobre a maneira de se encarar as consequência das invasões terroristas as sedes dos Três Poderes, no último domingo (8), e com medo de ser preso, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) está analisando possíveis alternativas para se manter por mais tempo nos Estados Unidos.
Um conjunto de empresários bolsonaristas de São Paulo foram os responsáveis por elaborar um plano inicial para custear a estadia do ex-presidente em Orlando, nos EUA, quando ele fugiu do Brasil no dia 30 de dezembro de 2022. Até então, o plano está dando certo.
Foram combinadas com os empresários seis palestras sobre política, cada uma pagando US$ 10 mil, equivalente a R$ 51 mil atualmente. Segundo uma pessoa com conhecimento do assunto, em ao menos uma delas, o ex-capitão irá “palestrar”.
Mas, agora, a questão central, segundo aliados próximos do ex-mandatário, é financeira. Ainda não existem muitas informações sobre as condições da moradia de Bolsonaro na casa pertencente ao lutador de MMA, José Aldo em Kissimmee, região de Orlando, na Flórida.
Além dos custos com a viagem, o salário que o ex-presidente deveria receber de sua sigla, o PL, não está disponível ainda. O presidente do partido, o ex-deputado Valdemar Costa Neto (PL), condicionou o salário de Bolsonaro à presença dele no país. Com informações da Folha.
Bozo nos EUA
Com os problemas financeiros, os empresários recomendaram que o ex-capitão abra uma conta no Banco do Brasil para permitir acesso a seus fundos no Brasil. Mas há outro empecilho, essas pessoas informaram que os advogados de defesa não deverão ser cobertos pelo PL.
Até então, somente no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Bolsonaro responde a 16 ações, que pode acabar tornando-o inelegível. Além disso, outras acusações pesam na decisão de volta do ex-capitão, como a minuta golpista encontrada com ex-ministro preso, o delegado Anderson Torres (União).
“Eu vim para ficar até o final do mês, mas pretendo antecipar minha volta. Porque no Brasil os médicos já sabem do meu problema de obstrução intestinal por causa da facada”, havia dito o ex-presidente, que não falou mais sobre o assunto, desde quando foi internado. De início, ele pretendia ficar 3 meses nos EUA.
Por ora, não se sabe o que o ex-capitão deve fazer, porém, se levantam hipóteses de uma possível extradição, questão levantada até por autoridades americanas.