Damares é assunto AO VIVO. Kiko Nogueira e Pedro Zambarda fazem o giro de notícias no DCM. Entrevista com o jurista Lenio Streck. Veja o DCMTV.
Terceiro envolvido na preparação de um ataque a bomba em Brasília, em dezembro de ano passado, o jornalista cearense Wellington Macedo de Souza trabalhou com a senadora Damares Alves (Republicanos) no Ministério dos Direitos Humanos no início do governo Bolsonaro.
De acordo com informações do colunista Guilherme Amado, do Metrópoles, Wellington foi assessor da Secretaria Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente de fevereiro a outubro de 2019. Ele despachava na Diretoria Nacional de Promoção e Fortalecimento de Direitos da Criança e do Adolescente.
Vale destacar que em 2019, Damares também nomeou a terrorista Sara Giromini, mais conhecida como Sara Winter, a um cargo de confiança na mesma pasta. Ela ocupou, de abril a dezembro daquele ano, a função estratégica de chefia da Coordenação Geral de Atenção Integral à Gestante e à Maternidade.
Quem é ele?
Macedo já havia sido preso pela Polícia Federal em setembro de 2021, suspeito de articular e financiar um ato antidemocrático no dia 7 de setembro daquele ano. No entanto, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou a soltura do jornalista e que ficasse em prisão domiciliar, com uma tornozeleira eletrônica.
A denúncia do Ministério Público do Distrito Federal contra Macedo e outros dois envolvidos na explosão da bomba nos arredores do aeroporto na capital federal foi aceita pelo Tribunal de Justiça neste domingo (15). George Washington de Oliveira Sousa, Alan Diego dos Santos e Macedo montaram o artefato e entregaram o material para que fosse colocado no caminhão de combustível pelo jornalista.
Em 2020, o bolsonarista também foi eleito vereador suplente pelo MDB em Sobral (CE) e recebeu quatro parcelas do auxílio emergencial do governo federal. Já em 2022, Macedo foi candidato a deputado federal pelo Partido Trabalhista Brasileiro (PTB).
Em uma rede social, o apoiador do ex-capitão dizia ser “fundador da Marcha da Família Cristã pela Liberdade”. Mesmo condenado, o jornalista frequentava o acampamento de simpatizantes golpistas do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), em Brasília.