DCM Ao Meio-Dia: Homem assassinado pela PRF em “câmara de gás” e chacina no Rio: autorizados por Bolsonaro

AO VIVO. Cassio Oliveira e Pedro Zambarda fazem o giro de notícias e conversam com o jurista Pedro Serrano

Atualizado em 26 de maio de 2022 às 12:26
DCM Ao Meio-Dia: Homem assassinado pela PRF em “câmara de gás” e chacina no Rio: autorizados por Bolsonaro
DCM Ao Meio-Dia: Homem assassinado pela PRF em “câmara de gás” e chacina no Rio: autorizados por Bolsonaro. Foto: Reprodução/DCMTV/Youtube

PRF é assunto. AO VIVO. Cassio Oliveira e Pedro Zambarda fazem o giro de notícias e conversam com o jurista Pedro Serrano. Veja o DCM TV.

Em nota divulgada nesta quinta-feira (26), a Polícia Rodoviária Federal (PRF) alegou ter usado “técnicas de imobilização e instrumentos de menor potencial ofensivo” ao matar Genivaldo de Jesus Santos, de 38 anos, sufocado em uma “câmara de gás” dentro do carro da corporação. O caso aconteceu no município de Umbaúba, no Sul de Sergipe.

Imagens feitas no momento da abordagem mostram agentes da PRF utilizando spray de pimenta para tentar conter o homem, que já estava algemado e preso no porta-malas da viatura, aparentemente sendo sufocado com gás. O laudo do Instituto Médico Legal (IML) de Sergipe aponta que a vítima morreu por asfixia mecânica e insuficiência respiratória.

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Barbárie da PRF

No comunicado, a PRF afirma que o homem “resistiu ativamente a uma abordagem” e, por isso, “foram empregados técnicas de imobilização e instrumentos de menor potencial ofensivo para sua contenção e o indivíduo foi conduzido à Delegacia de Polícia Civil em Umbaúba”.

A corporação diz ainda que “o abordado veio a passar mal” durante o deslocamento para a delegacia, quando as imagens na verdade mostram ele desacordado antes mesmo de os policiais terminarem a tortura.

De acordo com familiares, Genivaldo sofria de problemas psicológicos e cardíacos. Alisson de Jesus, sobrinho de Genivaldo, declarou que o tio foi abordado por agentes da Polícia Rodoviária Federal enquanto pilotava uma motocicleta. O sobrinho definiu a ação policial como “uma sessão de tortura”.

“Eles pediram para que ele levantasse as mãos e encontraram no bolso dele cartelas de medicamentos. Meu tio ficou nervoso e perguntou o que tinha feito. Eu pedi que ele se acalmasse e que me ouvisse. Eles jogaram um tipo de gás dentro da mala, foram para delegacia, mas meu tio estava desacordado. Diante disso, os policiais levaram ele para o hospital, mas já era tarde”, relatou Alisson.

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