Ex-ministro é assunto. AO VIVO. Kiko Nogueira e Pedro Zambarda fazem o giro de notícias no DCM. Entrevista com o jornalista Moisés Mendes. Veja o DCMTV.
O ex-ministro de Minas e Energia do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Bento Albuquerque, e sua comitiva já estavam na mira dos auditores da Alfândega mesmo antes da apreensão das joias ilegais avaliadas em R$ 16,5 milhões.
De acordo com um levantamento feito pelo Estadão, a quantidade de compromissos fora do país já havia chamado a atenção dos órgãos de fiscalização. Só em 2019, foram feitas dez viagens para países como: Israel, Estados Unidos, Argentina, Japão, China, Áustria, França e Espanha.
Naquele ano, Bento Albuquerque acompanhava o ex-chefe do Executivo em algumas delas. Em outras, o ex-ministro seguia com sua comitiva para eventos ligados ao setor de minas e energia.
Monitorado
Já em 2020, com a pandemia, foram apenas três compromissos. Albuquerque esteve na Índia, nos Estados Unidos e na Áustria, para a conferência anual do setor elétrico.
Em 2021, o ritmo voltou a se acelerar e, mesmo com as restrições impostas pela Covid-19, foram realizados seis encontros internacionais. O ex-ministro de Bolsonaro passou pelos Estados Unidos, Áustria, Rússia, Inglaterra e Emirados Árabes.
Foi em outubro de 2021 que Albuquerque fez a visita à Arábia Saudita. Na ocasião, ele teve compromissos durante quatro dias, incluindo encontro com o príncipe Abdulaziz bin Salman Bin Abdulaziz Al-Saud, ministro de Energia da Arábia Saudita, e o príncipe Mohammed bin Salman. Foi lá que ele recebeu as joias dadas a Bolsonaro.