Michelle Bolsonaro é assunto. AO VIVO. Pedro Zambarda entrevista o educador Daniel Cara, do PSOL.
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Michelle no foco
Segundo a revista Crusoé, Michelle Bolsonaro agiu pessoalmente para favorecer empresas amigas e cujos donos são bolsonaristas durante a pandemia. Com o programa emergencial para facilitar o acesso a crédito, a primeira-dama gerou um atalho para os amigos. De dentro do gabinete, ela pediu para a Caixa Econômica Federal atender um grupo selecionado de empresas.
Interceder de maneira favorável a um grupo viola o princípio da impessoalidade da administração pública. O caso ainda teve a tramitação de processos em desacordo com os fluxos das operações de crédito do banco.
O esquema funcionava em uma agência de Taguatinga, cidade vizinha a Brasília. A equipe de Pedro Guimarães encaminhava as demandas de Michelle para lá. Quase todos os pedidos foram atendidos e foram enquadrados no Pronampe (Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte), que havia sido lançada recentemente pelo governo.
Entre os amigos beneficiados pela lista da primeira-dama está a doceira Maria Amélia Campos. Ela é dona de uma rede de confeitarias em Brasília e é bolsonarista. Além de conseguir um empréstimo de R$ 518 mil, ainda conseguiu um favor para um casal de amigos.
A Derela Modas, boutique de roupas femininas, foi uma das que mais apareceu na lista de Michelle. A empresa costuma ser divulgada pela primeira-dama e por Heloísa Bolsonaro, esposa de Eduardo.