Ditadura é assunto. AO VIVO. Quinta dos Infernos, especial do Café da Manhã do DCM com os diabos velhos Kiko Nogueira e Leandro Fortes, falando sobre tudo e sobre todos. Logo após, às 10h30, segue o Café da Manhã com Renzo Mora e Fabrício Rinaldi. Moderação: Maria Fernanda Passos. Veja o DCM TV.
Ministério da Defesa, comandado por Walter Braga Netto, defendeu publicamente o Golpe Militar de 1964 e afirmou em um texto institucional que o acontecimento, marcado por repressão, perseguição e assassinato de militantes políticos, “refletiu os anseios e as aspirações da população da época.”
Na postagem, disponível no site do Ministério, há a afirmação de que “neste ano, em que celebramos o Bicentenário da Independência, com o lema ‘Soberania é liberdade!’, somos convidados a recordar feitos e eventos importantes do processo de formação e de emancipação política do Brasil”.
O texto afirma ainda que o século XX foi marcado por experiências “totalitárias” e que o golpe militar serviu para impedir o avanço desse tipo de administração do Estado no Brasil. “Em março de 1964, as famílias, as igrejas, os empresários, os políticos, a imprensa, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), as Forças Armadas e a sociedade em geral aliaram-se, reagiram e mobilizaram-se nas ruas, para restabelecer a ordem e para impedir que um regime totalitário fosse implantado no Brasil, por grupos que propagavam promessas falaciosas, que, depois, fracassou em várias partes do mundo.”
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Ministério da Defesa diz que ditadura deixou “um legado de paz, de liberdade e de democracia”
O documento, assinado pelo ministro Walter Braga Netto, diz que o Brasil evoluiu nas últimas décadas e que “as Forças Armadas acompanharam essa evolução”.
“As instituições também se fortaleceram e as Forças Armadas acompanharam essa evolução, mantendo-se à altura da estatura geopolítica do País e observando, estritamente, o regramento constitucional, na defesa da Nação e no serviço ao seu verdadeiro soberano – o Povo brasileiro.”
Por fim, o texto concluí afirmando que a ditadura militar, responsável por centenas de assassinatos e milhares de exilados políticos, deixou um “legado de democracia”.