Gabinete do ódio é assunto. AO VIVO. Os diabos velhos Leandro Fortes e Kiko Nogueira falam sobre tudo e sobre todos. Entrevista com José Genoino, sobre os 42 anos do PT; as perspectivas de o partido voltar ao poder; a viagem milionária do secretário de Cultura Mário Frias, a Nova York; e a investigação da PF sobre o gabinete do ódio, enviada ao Supremo Tribunal Federal. Moderação: Maria Fernanda Passos.
Na manifestação ao Supremo Tribunal Federal (STF), a Polícia Federal afirmou que a estrutura do chamado Gabinete do Ódio, grupo que seria formado por auxiliares do presidente Jair Bolsonaro com assento no Palácio do Planalto, é usada por uma milícia digital que atua contra a democracia, diz reportagem de Aguirre Talento e Mariana Muniz no Globo.
Segundo o jornal, eles promovem ataques às instituições. As informações constam de relatório parcial enviado pela delegada Denisse Ribeiro.
A relação de Bolsonaro com a suposta milícia digital passou a ser investigada pela PF, após a análise de que o modus operandi do presidente ao disseminar desinformação sobre urnas eletrônicas é semelhante ao usado pelo grupo que atua nas redes sociais, diz o jornal.
PF diz ainda que a estrutura do chamado Gabinete do Ódio, composto por assessores do Palácio do Planalto, fez parte da disseminação de notícias falsas.
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O que diz a PF?
“Identifica-se a atuação de uma estrutura que opera especialmente por meio de um autodenominado ‘gabinete do ódio’: um grupo que produz conteúdos e/ou promove postagens em redes sociais atacando pessoas (alvos) – os ‘espantalhos’ escolhidos – previamente eleitas pelos integrantes da organização, difundindo-as por múltiplos canais de comunicação, em atuação similar à já descrita outrora pela Polícia Federal, consistente no amplo emprego de vários canais da rede mundial de computadores, especialmente as redes sociais”, escreveu a Polícia Federal.