A abertura da Comissão Parlamentar de Inquérito Mista (CPMI) dos Atos do 8 de janeiro foi lida na última quarta-feira (26). Agora, os líderes partidários devem indicar seus representantes, de acordo com a regra da proporcionalidade. Serão 16 deputados e 16 senadores.

Segundo informações do jornal O Globo, o PDT, partido que compõe a base do governo, decidiu indicar a deputada Duda Salabert (MG). Ela e Erika Hilton (PSOL-SP), que também está na disputa interna do PSOL para ser a indicada, são as primeiras deputadas trans da história do Congresso brasileiro.

Entre os integrantes da oposição, estão a ex-ministra do Direitos Humanos e da Mulher, Damares Alves (Republicanos-DF) e os filhos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o senador Flavio (Republicanos-RJ) e o deputado Eduardo (PL-SP).

Vale destacar que o senador Sergio Moro (União-PR) tem pleiteado ao partido participar da CPMI, no entanto a decisão ainda não foi tomada. Outra indecisão é do MDB. O partido, na Câmara, ainda não bateu o martelo e está decidindo entre Emanuel Pinheiro Neto e Rafael Neto (AL).

Já o deputado federal Paulo Magalhães (PSD-BA), é o principal cotado para assumir a vaga de direito do PSD. O deputado Silvio Costa Filho (Republicanos-PE) também pode compor a escalação. O nome dele é cogitado para a presidência da CPMI, assim como o de Arthur Maia (União-BA).

O PT, partido do presidente Lula, terá duas vagas e segue em uma disputa interna para definir o seu escolhido. Lindbergh Farias (RJ), Rubens Pereira Junior (MA) e Rogério Correia (MG) estão na disputa. Dois deles serão escolhidos titulares, enquanto caberá a um terceiro a suplência.

A segunda suplência da Câmara, entretanto, caberá a um indicado pelo PCdoB. O partido compõe junto com o PV a federação capitaneada pelos petistas. Ainda segundo o jornal O Globo, governistas dão como certa a participação de Jandira Feghalli (RJ) nesta vaga.

Confira a distribuição prevista para cada partido até o momento:

Câmara