Antes do golpe de 2016, essa mesma Débora Bergamasco, do SBT, autora desse arremedo de entrevista com Fabrício Queiroz, tornou-se célebre por publicar uma matéria contra Dilma Rousseff, no esgoto da IstoÉ.
Sem citar uma única fonte, acusou Dilma de histérica, louca e descontrolada, a ponto de quebrar coisas no Palácio do Planalto. Um lixo do subjornalismo que misturava machismo com mentiras.
Na época, o saudoso Paulo Nogueira, do Diário do Centro do Mundo, triturou a repórter, não apenas por conta do baixo nível da matéria, mas por lembrar que a moça, além de tudo, havia namorado o ministro da Justiça de Dilma, o insaciável José Eduardo Cardozo.
Foi uma comoção no mundinho fechado das redações de Brasília. Textões lacrimosos jorraram no Facebook escritos, quase todos, por essa triste geração de jornalistas que se especializou em se esconder atrás de um conceito muito próprio de isenção. Decadência em estado puro disfarçada de fúria corporativista.
Agora, depois dessa farsa protagonizada pela mesma Débora Bergamasco, essa vergonha que não deve nada a certa imprensa de Medelín, na época de Pablo Escobar, não ouço nem leio nada dessa gente.
Todo mundo com o rabinho entre as pernas rezando por uma vaguinha nas assessorias de comunicação do governo fascista. Se possível, sem muito alarde.