A médica Nise Yamaguchi, defensora da cloroquina e do ‘tratamento precoce’, afirmou durante seu depoimento na CPI da Covid nesta terça (1º) ter atuado sempre preocupada com a ciência e os pacientes.
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Acidentalmente ou não, ao entregar documentos à comissão, ela acabou produzindo prova contra si mesma. O arquivo mostra que ela agia, na verdade, preocupada com a imagem do presidente Bolsonaro. Nise cedeu à CPI cópias das trocas de mensagem com outro médico, o anestesista Luciano Dias, sobre o decreto presidencial para facilitar o acesso da população à cloroquina.
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No final do diálogo, ela recomenda não fazer o decreto por problemas técnicos e arremata: “Exporia muito o presidente”. Randolfe Rodrigues, vice-presidente da CPI da Covid, completa: “Ela estava mais preocupada com a imagem do presidente do que com a ciência”.
Nesse momento, Nise é protegida pelos senadores Heinze “Rancho Queimado” e Marco Rogério.
Veja a troca de mensagens.