Defesa pede apoio externo na investigação de assassinato cometido por seguidor de Bolsonaro

Os advogados pedem uma “apuração profunda acerca das motivações de natureza subjetiva que levaram o assassino a agir de forma brutal”

Atualizado em 12 de julho de 2022 às 17:30
Jorge José da Rocha Guaranho de chapéu de praia, sorrindo e fazendo sinal de paz e amor
Jorge José da Rocha Guaranho em foto publicada nas redes sociais – Reprodução/Facebook

No decorrer das investigações da morte do dirigente petista Marcelo Arruda, assassinado a tiros no último sábado (9) em sua própria festa de aniversário pelo policial bolsonarista Jorge Guaranho, os advogados da vítima pediram em nota uma “apuração profunda acerca das motivações de natureza subjetiva que levaram o assassino a agir de forma brutal”.

Como é dito por Daniel Godoy Junior e Paulo Henrique Guerra Zuchoski, a defesa, eles acreditam que é “necessário investigar a influência de terceiros, partícipes ou não, integrantes de grupos organizados ou não, que instigaram o assassino a agir de forma cruel contra Marcelo e as demais pessoas presentes, tendo como mote o ódio político”.

“Na eventual incapacidade de investigação das instituições até então atribuídas por lei para tanto, é possível que seja necessária uma investigação internacional para apurar, até o fim, as responsabilidades de terceiros para com o assassinato e as motivações do assassino”, complementaram.

Ainda nesta terça-feira (9), o PT e outros 6 partidos pediram ao procurador-geral da República, Augusto Aras, que fosse realizada uma federalização não apenas desta investigação – que foi a que motivou a solicitação – mas de outro caso que também aponta violência política antipetista. Um pedido para que seja investigada a conduta de incentivo à violência praticada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) também foi feito.

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