Deolane e Paquetá já têm data para depor na CPI das apostas esportivas; saiba tudo

Atualizado em 10 de outubro de 2024 às 22:03
influenciadora Deolane Bezerra de cabelo solto e roupa preta, posando dentro de carro, séria
A influenciadora Deolane Bezerra – Reprodução/Redes Sociais

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Apostas Esportivas, presidida pelo senador Jorge Kajuru (PSB-GO), oficializou a convocação da influenciadora Deolane Bezerra e do jogador de futebol Lucas Paquetá para depoimento no dia 29 de outubro. A data foi confirmada após a intenção dos parlamentares de ouvir as duas personalidades no âmbito das investigações sobre apostas esportivas e jogos ilegais.

O atleta foi convocado para explicar suspeitas de sua participação em manipulação de resultados ao receber cartões de propósito em quatro partidas da Premier League, durante as temporadas de 2022 e 2023.

Já a advogada é alvo de uma operação da Polícia Federal, que investiga crimes de lavagem de dinheiro e a prática de jogos ilegais. Ela foi presa no dia 4 de setembro por envolvimento com organização criminosa, mas foi liberada no dia 24 de setembro.

O jogador de futebol Lucas Paquetá sério, com camisa da CBF, olhando para o lado, em espaço de coletiva
O jogador de futebol Lucas Paquetá – Divulgação

Além de Paquetá e Deolane, a CPI aprovou as convocações do ex-jogador Matheus Gomes e do atleta Fernando Neto. Outras figuras, como o economista Eduardo Moreira, o jornalista esportivo Juca Kfouri e o influenciador digital Jon Vlogs, também foram convidadas a depor, porém de maneira opcional.

Convites adicionais foram feitos para Carlos Prado, presidente da Associação em Defesa da Integridade, Direitos e Deveres nos Jogos e Apostas, e Daniel Vasconcelos, presidente da Federação de Futebol do Distrito Federal.

Em paralelo, os senadores Jorge Kajuru, Romário (PL-RJ), relator da CPI, e Eduardo Girão (Novo-CE), vice-presidente da comissão, aprovaram um requerimento para viajar a Portugal. O objetivo é realizar uma sessão reservada com William Rogatto, investigado que já prestou depoimento virtualmente, mas alegou temer por sua vida ao compartilhar informações sigilosas em uma audiência pública.

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